Lágrimas solitárias
Lágrimas solidárias
Lágrimas confidentes e bandidas
Das cercanias “hemofóbicas”
Tão estranhas e falantes
Tão culpadas e atrizes
Como sérias meretrizes do além-bar
Saídas daquele mar dos sonhos
Expulsas por cantar sem medos
O amor ébrio de suas almas perdidas
A luz do dia censurava seus passos
Nas madrugadas intensas eram tão felizes
Dos boêmios e felinos guardavam a fiel companhia indulgente
Esses, os poucos e bons que lhes tratavam comumente
- Se o amor que a gente sente não pode sentar no banco da praça,
Nem por isso desisto querida.
Nada nos tira a graça!
Repousa teu olhar em meu travesseiro
Que te faço dormir em meu seio
Que te faço sorrir sem receio
O amanhã vem para todos, mesmo nublado de preguiça
Dorme e sonha com o futuro
Há poesia em tudo, amor
Há poesia...
2 comentários:
Nossa... adorei.
Ainda tenho uma alma assim, que acredita que em tudo existe poesia.
Perfeito!
Lindo mesmo!
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